21.4.08

in nomine



(quadro de Pedro Buisel, "Além-Tejo - Trovoada", s/d)

o meu corpo é da carne do alentejo:
a flor, sedenta, apenas dá fruto
quando o poema anoitece e o
descampado se revela
na sua ascese de séculos

jorge vicente

1 comentário:

Anónimo disse...

o alentejo..