16.2.09

isn't she great, andrew bergman



(imagem de isn't she great)


jacqueline susann tinha um sonho: ser famosa. durante grande parte da sua vida, esse desejo concretizou-se através da arte da representação: participou em algumas peças de teatro e anúncios publicitários e teve pequenos papéis em filmes. no entanto, foi só após o casamento com irving mansfield, um agente publicitário, que o nome de jacqueline susann começou a ser falado. mansfield tinha um olho para o marketing e, através de pequenos golpes publicitários, construiu a imagem de susann (a sua cara aparecia nos jornais e começou a ser presença regular no morey amesterdam show).

e, a partir daí, a carreira de susann foi ganhando forma, foi-se construindo até se transformar numa pequena celebridade, estatuto que conseguiu quando publicou o seu segundo romance, valley of the dolls, um romance que narrava de forma brutal e chocante o universo de hollywood e da broadway. o livro foi rejeitado por quase todas as editoras e apelidado de pornográfico e chocante. no entanto, permanece como um dos livros mais vendidos de toda a história da literatura.

o filme de andrew bergman, isn't she great, tenta fazer uma biografia de susann, mas o que apresenta é tão contrário à realidade que temos dificuldade em gostar do filme. e, no entanto, bette midler é irrepreensível e representa a frivolidade de toda uma indústria no seu esplendor.

jorge vicente



(trailer de isn't she great)

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